Translate

26/09/22

O Coroa Urso Morador de Rua (Parte 3)


Depois ele foi para o banheiro e minha vontade era ir atrás e implorar para ele me comer, mas fiquei na minha, arrumando as coisas e de vez em quando, xeretando e ouvindo os barulhos que ele fazia tomando banho.


- Eu: "Tá tudo bem aí?"

- Ele: "A água tá uma delícia! O que você disse sobre o shampoo?"

- Eu: "Para você usar, primeiro o shampoo e depois o condicionador!"

- Ele: "Tem 3 frascos iguais!"

- Eu: "Posso abrir para te explicar?"

- Ele: "Pode, sim!"

Eu abri o box e minha vontade era ficar pelado e dar para ele daquele jeito, cheiroso, com o rosto barbeado ao redor do cavanhaque e seu corpo peludo, todo molhado debaixo daquele chuveiro. Encostei na parede com um pé dentro e outro fora, peguei o shampoo e coloquei um pouco na mão dele e pedi para ele esfregar bem para lavar e tirar os cabelinhos depois do corte. Ele ensaboou bastante, inclusive o rosto e o cavanhaque. Depois coloquei mais um pouco e ele ensaboou novamente e eu disse que estava bom. Peguei o condicionador e fiz o mesmo.
- Eu: "Esse deixa o cabelo macio. Espalha bastante nos cabelos, esfrega e deixa aí até o final do banho!"

- Ele: "Minha ex tinha vários frascos no banheiro, mas só lavei com shampoo e sabonete!"

- Eu: "Sabonete detona os cabelos, resseca! Vou aproveitar e passar algo no seu rosto enquanto você está com o condicionador!"

- Ele: "O que é?"

- Eu: "Um creme pós barba, deixa o rosto macio também!"

Peguei o pote e passei no rosto dele todo, que tesão sentir aquela pele nas mãos.
- Eu: "Agora vou deixar você tomando banho e antes de sair, lava bem os cabelos e o rosto para tirar!"

- Ele: "Tá bom!"

Nesse momento, vi que ele estava se lavando apenas com a mão e o sabonete e lembrei que tinha deixado a esponja no quintal, abri outra e dei na mão dele. 
- Eu: "Lava com isso! Lava melhor e esfolia a pele!"

- Ele (rindo): "Quanta coisa!"

- Eu: "Banho não é só lavar sovacos, pau e bunda. Tem que se cuidar, ué!"


S
aí do box e antes de sair do banheiro, disfarcei e peguei a cueca azul que estava em cima do vaso e cheirei, mas tinha cheiro de roupa limpa. Voltei e continuei lavando a louça e depois de uns 15 minutos, ele saiu e eu gamei nele. Todo limpo, cheiroso, cabelos curtos penteados de lado, cavanhaque, pêlos todos macios e com a  cueca azul.

- Ele: "Onde eu coloco a toalha?"

- Eu: "Pendura no box!"

Depois de ir no banheiro levar a toalha, ele voltou e eu ofereci um café e ele aceitou.

- Ele: "Posso ver as roupas?"

- Eu: "Claro! São suas!"

Ele foi na sala e pegou a bolsa e eu dei uma xícara que ele segurou com seus dedos grossos e peludos, colocou na mesa e foi tirando as roupas e olhando.

- Eu: "Se não gostar de algo, me avisa!"

- Ele: "Não, é tudo muito bonito!"

- Eu: "Você deu sorte do gordo ter o seu porte e ter bom gosto para se vestir!"

- Ele: "Ele tem bom gosto mesmo!"

Ele pegou uma regata cinza, vestiu e ficou ótima, colada naquele corpo gordinho durinho dele e depois ficou vendo algumas bermudas e shorts para vestir enquanto eu servia o meu café. Quando eu vi, comecei a rir.

- Eu: "Isso não é um shorts, é uma cueca!"

- Ele: "Uma cueca, né?"

- Eu: "Isso! No calor, o gordo usava, é bem leve! Coisa de gordinhos!"

- Ele: "Eu também gostei!"

- Eu: "Então fica com ela! Tá aqui dentro de casa mesmo!"


Ele estava muito lindo e gostoso e acho que me apeguei, tanto no carinho quanto sexualmente. Que homem! Fiquei olhando ele e imaginando possibilidades.

- Ele: " O que foi?"

- Eu: "Com todo respeito, você está muito lindo!"

- Ele: "Muito obrigado!"

Ele deu aquele sorriso e eu pude reparar mais no seu rosto lindo, suas covinhas, suas bochechas fofas, seus olhos azuis, suas marcas de expressões na testa e olhos e a pele azul onde ele raspou, pele grossa de homem macho que tem a barba espessa.
Eu honestamente estava apaixonado. Ele tinha um jeito gostoso de conversar, de se expressar e um corpo que atende todo os meus requisitos de homem gostoso.

- Eu: "Quer mais café?"

- Ele: "Quero!"



Ele com aquela samba canção e regata me lembrou o coroa pai do meu amigo, mas acreditem, ele era mais gostosão, um urso! Eu adoro um coroa gordo. 

Já na cozinha com nossas xícaras, colocamos a bolsa na sala e nos sentamos. A mesa da cozinha tem 6 lugares e ficava encostada na parede pois só usamos 2 cadeiras. Nos sentamos de frente com nossos braços apoiados na mes. Eu peguei um pacote de Doritos e o ventilador na sala e liguei perto da mesa, estava muito calor.

- Eu: "Não quer uma cerveja gelada?"

- Ele: "Eu não bebo!"

- Eu: "Eu também não! O gordo adora cerveja!"

- Ele: "Posso te fazer uma pergunta?"

- Eu: "Claro!"

- Ele: "Como é ser casado com outro homem? Deixa eu explicar: eu fico curioso se é diferente, pois eu era casado com uma mulher e nada dava certo, só briga. Com vocês é diferente?"

- Eu: "Por ser um relacionamento entre 2 homens?"

- Ele: "Isso!"

- Eu: "Não sei, mas acho que é a mesma coisa!"

- Ele: "Achei que um homem entende outro homem!"

- Eu: "Nós somos complexos. Eu acho que independente do gênero, há casais que se dão bem, outros se dão mal. Há aqueles que começam bem e depois se desentendem. Não tem uma fórmula!"

- Ele: "Sério, carinha, você não parece gay!"

- Eu: "É porque você não conhece muitos gays, mas somos diferentes uns dos outros. Como eu disse, há gays que dão pinta, outros não!"

Eu notei uma certa resistência e que ele queria me dizer algo.
- Eu: "Você tem carta branca, pode perguntar!"

- Ele: "É coisa íntima!"

- Eu: "Sou de boa, pode perguntar!"

- Ele: "Você é o homem ou a mulher do casal?"

- Eu: "Você quer saber se eu como ou dou o cu, isso?"

- Ele (rindo): "Isso!"

- Eu: "1⁰: Não existe esse lance de homem e mulher, somos 2 homens que se curtem e mesmo que um dá o cu, não deixa de ser homem!"

- Ele: "Entendi!"

- Eu: "2⁰: Nós somos versáteis. Sabe o que é?"

- Ele: "Não!"

- Eu: "Há casais gays em que um é ativo e o outro passivo, um come e o outro dá. Há casais versáteis onde ambos comem e dão a bunda, depende do dia e do tesão de cada um!"

- Ele: "É mesmo? Não sabia disso!"

- Eu: "Muita gente acha que gay só dá a bunda, mas na verdade, tenho vários amigos que comem casados com mulheres que gostam de dar a bunda!"

- Ele: "Você está brincando!"

- Eu: "Não, é sério! Os travestis mais comem casados do que dão a bunda!"

- Ele: "Não acredito!"

- Eu: "É sexo! Não tem nada demais! As vezes ser casado é frustrante. Você deixa de transar com várias pessoas para ter uma só e essa pessoa te deixa na mão!"

- Ele: "Você passa por isso?"

- Eu: "Felizmente, não! Nós temos nossas crises de vez em quando, mas temos tesão um no outro. Mas nossa relação é aberta!"

- Ele: "É mesmo?"

- Eu: "Sim! Se ele ou eu sentimos tesão em outra pessoa fora do casamento, transamos. Apenas tomamos cuidado em usar proteção e com quem estamos lidando!"

- Ele: "Legal! Tu parece um cara legal, me desculpa se aquela hora não quis falar, mas como você é legal comigo, vou te contar o que aconteceu!"

- Eu: "Você conta se quiser, nada vai mudar na nossa amizade!"

- Ele: "Vou te contar o que aconteceu!"

- Eu: "Podemos conversar lá na sacada? Se você não se importar, é claro. Eu quero fumar um cigarro!"

- Ele: "Tranquilo! Tenho amigos quem fumam!"

- Eu: "Bora lá e você me conta!"


Enchi as xícaras e pedi para ele levar 2 cadeiras, pois nossa sacada só tem vasos com plantas. Eu fui na frente e coloquei as xícaras no parapeito, e ele colocou as cadeiras. Eu voltei e peguei outro salgadinho para beliscar e acendi meu cigarro.


- Eu: "O que aconteceu? Isso ficará entre nós!" 

- Ele: "Sabe quando eu disse que minha esposa me expulsou de casa?"

- Eu: "Sei!"

- Ele: "Eu achei que era uma fase e arrumaria um trabalho rápido enquanto estava na casa da minha irmã e voltaria para casa!"

- Eu: "Mas não rolou um emprego?!"

- Ele: "Não! Eu não tinha para onde ir, o dinheiro que recebi da venda da casa dos meus pais, construí nossa casa nos fundos da casa dos meus ex sogros. Depois que saí da casa da minha irmã, fiquei alguns meses morando numa casa abandonada numa rua próxima da minha!"


- Eu: "Que foda! Imagino o medo em dormir na rua!"

- Ele: "Bem isso, eu dormia num canto, no fundo dessa casa, em cima de uma porta com  tijolos com pé. Eu tinha uma coberta e fazia um travesseiro com o saco de roupas. Cozinhava miojo numa latinha num fogo feito no chão e passava fome e frio!"

- Eu: "Não consigo nem imaginar como é, Toninho. Deve ser horrível!"

- Ele: "O vizinho dessa casa abandonada, morava um senhor e pelas fofocas da vizinhança, eu sabia que ele era viado. Um dia ele me viu entrando na casa e me seguiu e conversamos, ele achou que eu era ladrão! Eu expliquei minha situação e ele parecia ser gente boa e foi embora. Um dia ele veio e disse que me dava comida e deixava eu tomar banho se eu deixasse ele me chupar!"

- Eu: "Eita porra! Ele te chantageou por comida?"

- Ele: "Sim! Disse que me comprava um marmitex toda a vez que eu deixasse ele chupar meu pau!"

- Eu: "Que foda!"

- Ele: "No começo eu não topei, mas a fome batia. Eu enjoei de miojo e pão que um cara me dava em troca de varrer a frente do mercadinho. Um dia tomei coragem, bati no portão dele e falei que topava e aconteceu. Ele me deixava tomar banho no quartinho dos fundos da casa dele e me chupava!"

- Eu: "Sinto muito por isso, Toninho!"

- Ele: "Carinha, eu tinha um nojo e achava ele muito estranho. Ele me contou que gostava de usar calcinhas, sutiãs e maquiagem para dar a bunda. Fazia eu dizer coisas, queria me beijar mas eu não deixava!"

- Eu: "Quanto tempo durou isso? Você conseguia ficar de pau duro?"

- Ele: "No começo, meu pau ficava duro, sim, sabe? Estava a meses na rua, carente e aconteceu. Mas depois eu tinha muito nojo dele, meu pau não ficava mais duro. Ele colocava filmes pornôs no celular para me deixar com tesão. Eu nem olhava ele me chupando e imaginava que era a mulher do vídeo!"

- Eu: "Eu conheço muitos viados que não prestam, tipo esse escroto aí!"

- Ele: "Sabe, um dia ele me chantageou, disse que só compraria a marmita se eu comesse ele. A marmita era boa e grande, comia de tarde e guardava um pouco para noite!"

- Eu: "Eu não te julgo, cara! Mas como você fazia?"

- Ele: "A mesma coisa da chupeta, eu me concentrava no filme e ele sentava no meu pau, mas eu não conseguia gozar e ele batia punheta pra mim!"

- Eu: "Sinto muito por você, Toninho! Espero que não pense que todos os gays são escrotos como ele!"

- Ele: "Nunca fui preconceituoso, mas fiquei bem pé atrás com gays depois dele, sabe? Ele nunca me deixou eu entrar na casa para tomar um banho e comer numa mesa, conversar sobre outras coisas. Só queria sexo e eu me sentia usado, um lixo!"

- Eu: "Te entendo! E como se livrou?"

- Ele: "Não foi tão simples. Ele veio com uns papos que convidaria um amigo dele. Queria ver o amigo dele me comendo para depois eu comer ele!"

- Eu (estarrecido): "Você tá de brincadeira, né?"

- Ele: "Não estou brincando! Eu disse que não e também disse que não queria mais, nada de chupeta e comer o cu dele. Ele me ameaçou, disse que contaria para a vizinhança que eu sou viado e transou comigo e minha esposa e sua família mora perto!"

- Eu: "Tô chocado!"

- Ele: "Eu fiquei nervoso e disse que ele podia contar, mas eu esperar ele sair de casa, socar a cara dele até não aguentar mais! Não tinha nada a perder. Ele viu que eu falava sério, foi embora morrendo de medo e nunca mais me encheu o saco, mudava de calçada quando me via na rua!"

- Eu: "E mesmo?"

- Ele: "Fingia que não me conhecia!"

Ele parecia bem triste em contar aquilo, fiquei imaginando alguém nas condições que ele estava, com esperança de reatar o casamento e aparece um escroto desses, chantageando com comida. Me senti mal e triste também. Ele já me causava tamanha empatia.

- Eu: "Posso te dar um abraço?"

Ele sinalizou sim com a cabeça, eu levantei, ele também e me deu um puta abraço gostoso, sem qualquer malícia. Ficamos assim por uns 2 minutos que pareciam uma eternidade. Eu levei as xícaras e voltei com uma coca e 2 copos, ele estava apoiado no parapeito e nos sentamos.

- Eu: "Tô comovido com sua historia, ursão!"

- Ele: "Ursão?"

- Eu: "É como chamamos cara do seu tipo, gordinho e peludo! Mas é de forma carinhosa e com respeito!"

Ele riu novamente.
- Eu: "Pode ficar tranquilo quanto a mim. Comida não é moeda de troca é nunca devemos negar comida para alguém!"

- Ele: "Quando você me contou que é gay, eu pensei que podia acontecer a mesma coisa!"

- Eu: "Não sou esse tipo de cara!" Faço por empatia, me coloco no lugar!"

- Ele: "Eu vi isso pela maneira que me tratou desde o começo!"

- Eu: "Que bom!"

- Ele: "O que tu fez por mim nem minha esposa fez. Me deu atenção, conversou e cuidou, me senti muito bem, sabe? Não sou notado há anos!"

- Eu: "A partir de hoje, da minha parte, somos amigos, Toninho! Pode contar comigo!"

Ele  colocou uma de suas mãos na minha coxa
- Ele: "Você gostou de mim, né?"

- Eu: "Gostei!"

- Ele: "Quer que eu faça algo por você?"

- Eu: "Como assim?"

Eu sabia o que ele quis dizer, queria retribuir o carinho que dei a ele e minha vontade era contar que eu gostaria que ele me desse uns amassos, com um abraço apertado de urso e colocasse todo o seu pau no meu cu, enchendo meu cu de porra, como se fôssemos as últimas pessoas do mundo.



- Ele: "Posso ser sincero?"

- Eu: "Sempre!"

- Ele: "Eu notei que você fica me olhando, principalmente quando eu estava tomando banho e de cueca. Vi que seu parceiro é gordo e provavelmente você gosta do meu tipo!"

- Eu: "Você acha que eu fiz isso porque você é meu tipo?"

- Ele: "Claro que não! Fez porque é uma pessoa bacana!"

- Eu: "O que você está pensando?"

- Ele: "Que eu posso fazer algo por você também!"

- Eu: "Depois do que você me contou, vai parecer que eu fiz tudo isso para transar com você!"

- Ele: "Nada a ver! Você me respeitou!"

- Eu: "Bom, no começo foi como eu disse, fiz por carinho e empatia, mas fui te conhecendo e te curti pacas. Você é um carinho de pessoa!"

- Ele: "Então, você fez muito por mim! O que você quer que eu faça para você?"

- Eu: "Nada, Toninho!"

- Ele: "Você quer comer minha bunda?"

- Eu (rindo): "De onde tirou isso?"

- Ele (rindo): "Eu percebi que você olhou muito minha bunda!"

- Eu: "Olha, Toninho, você é um homem lindo, ok? Mas eu não quero me aproveitar da situação, te ajudei porque gosto de fazer isso!"

- Ele: "É por causa do que eu contei?"

- Eu: "Também, não me sinto bem com a situação! Quando rola, tem que ser espontâneo, sem chantagens e favores!"

- Ele: "Você me curtiu ou não?"

- Eu: "Te curti pra caralho! Você é lindo e gostoso!"

- Ele: "Sério? Sou véio e gordo, todo desajeitado! Aquele viado velho e feio eu até entendo me querer, mas você é jovem!"


- Eu: "Não se subestime, Toninho! Todos tem sua beleza e charme!"

- Ele: "Vou Perguntar mais uma vez: Quer comer minha bunda?"

- Eu: "Você gosta de dar a bunda?"

- Ele: "Não!"

- Eu: "Um conselho, Toninho! Não faça nada que você não queira, principalmente em relação a sexo! Depois vai se sentir péssimo com isso!"

- Ele: "Uma pena, queria te proporcionar algo legal, o bem que me fez sentir!"

- Eu: "Se fosse para rolar algo entre a gente, nunca faria você dar a bunda!"

- Ele: "O que você faria?"

- Eu: "Algo gostoso com beijos, abraços, carinhos, sabe? Você me comendo!"

- Ele (sem rodeios): "Então é isso, quer dar pra mim? Eu te como sem problemas e depois vou embora!"

- Eu: "Não esquenta, Toninho!"


Não sei explicar, mas eu me senti mal depois de saber que ele foi usado na situação em que se encontrava na época: morando numa casa abandonada, sozinho com fome e frio. Outro receio meu era que, depois dele gozar, sentiria a mesma coisa que sentiu pelo cara, nojo. Que ele só estava fazendo aquilo para me agradar, era um hetero que curtia buceta.


- Ele: "Pena, vou colocar uma roupa e vou embora!"

- Eu: "Por que pena?"

- Ele: "Não me deixou cuidar de você!"

- Eu: "Você vai para onde?"

- Ele: "Vou andando até o centro e arrumar um lugar para dormir!"

- Eu: "Se não tem onde dormir hoje, fica aqui! Amanhã você vai embora!"

- Ele: "Já te incomodei muito!"

- Eu: "Não me incomoda! Fica aí, vamos ver um filme e amanhã se quiser, vai embora!"

Entramos, conversamos mais sobre outras coisas e depois sentamos em sofás separados.
- Eu: "Pode deitar, é gosto ver filme deitado no sofá!"

Durante o filme, ele me pegou olhando para ele inúmeras vezes e eu disfarçava. Por experiência, é exaustivo sentir tesão numa pessoa que está ao seu lado e nada acontece. Acabei cochilando e quando acordei, ele ainda estava deitando vendo tv. Me levantei e dei o controle remoto na mão dele.
- Eu: "Tô com sono, vou tomar um banho e dormir. Pode mudar de canal se quiser e tem coisas de comer no armário e na geladeira, fica a vontade, tá bom?"

- Ele: "Tá bom!"

Fui no quarto e peguei um lençol e um travesseiro, pedi licença e arrumei o sofá para ele dormir e me despedi com um abraço e beijo no rosto dele.
- Eu: "Se sinta em casa! Qualquer coisa é só me chamar, a porta do quarto fica destrancada!"

- Ele: "Durma bem! Também vou dormir daqui a pouco!"

Fui tomar um banho bem quente e demorado, mas na verdade precisava de um banho bem gelado para abaixar o meu tesão. Eu fiquei o tempo todo pensando nele debaixo do chuveiro. Quase bati uma punheta, mas não queria perder o sono, queria dormir para não ficar pensando nele. Coloquei o meu pijama que é uma camiseta grande e velha do gordo e cueca e ao sair do banheiro, eu olhei para a sala e estava tudo apagado. Só havia a luz da rua entrando pelo vidro da porta janela e fazendo uma claridade, ele devia estar dormindo.



Normal, já que ele tinha andado naquele sol e realmente precisava descansar. Fui para o quarto e fiquei mais de 1 hora mexendo no celular, tentando dormir. Eu não parava de pensar na proposta de sexo para me agradar daquele macho tesudo que estava deitado no meu sofá.


Voltei a me concentrar no sono mas não adiantou, me deu vontade de beber um café e fumar. Levantei em silêncio, fui até a cozinha e coloquei um copo de café, abri a janela da cozinha e fiquei fumando e pensando. Fechei a janela com cuidado, tomei outro copo de café e fui na porta da sala, olhar ele que parecia estar dormindo. Estava um silêncio e eu só enxergava parte do corpo iluminado pela rua. Do nada, ouço sua voz grave e suave, falando baixinho.


- "Vem cá, deita aqui do meu lado. Não quero ficar sozinho!"


Continua...

Um comentário:

Não seja desrespeitoso!
Não gostou do blog, siga em frente!
Críticas com respeito, seja ela boa ou má, é bem vinda!

Recentes

O Papai Urso Taxista (2 de 5)

Foram 5 minutos com ele em silêncio, dirigindo e fumando, dentro do seu carro escuro. De vez em quando, ele me olhava bem sério, tragando o ...