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22/06/23

O Papai Urso Taxista (1 de 5)


Essa foi uma das experiências mais incríveis no qual as oportunidades foram surgindo naturalmente e nela, quem eu queria, não me quis e quem eu achei não rolava, rolou e um terceiro surgiu e surpreendeu.

São eles, os 3 taxistas: Roberto, Henrique e Sérgio.

Alguns dos leitores pediram para eu contar sobre como eu chego num cara hetero e tento algo, qual seria o meu processo para tentar uma foda gostosa. Vou chamar de "O Processo", ok? 

Bem, vamos nessa!


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O Processo

Tudo o que eu faço, é claro, se o cara me desperta um tesão de tentar algo, é jogar uma "isca". A isca consiste em tentar encaixar uma fala sobre SEXO no meio da conversa e ver a reação. Claro, isso acontece quando o papo flui e rola de forma descontraída. Eu já fiz isso com um motorista de aplicativo que tinha acabado de conhecer, portanto, tudo depende do contexto e da forma que você joga a isca.

Há táticas como mencionar que você é gay de cara - "Demora muito para chegar? É porque eu tô indo me encontrar com um cara!" - e ver a reação do alvo. Como dito, tudo depende da forma que você aborda, sendo sutil e respeitando o espaço e o modo de pensar do alvo. 

Lembre-se que o cara é hetero e curte buceta até que seja dito o contrário.


Normalmente, há 3 tipos de reações:

- Aqueles que cortam o assunto de cara ou ficam calados. Eu mudo de assunto e fica entendido que alí NÃO vai rolar.

- Aqueles que trocam uma idéia de boa, mas não demonstram qualquer interesse em transar com homens. Eu não insisto muito, pois dá para sacar quando o cara está INDECISO (possível) e quando o cara, apesar do papo e curiosidade, NÃO QUER (impossível).

- Aqueles que trocam uma idéia de boa e quase como uma confirmação, perguntam coisas. Há uma curiosidade, um certo interesse no ar. Depois de algum tempo de papo, você é mais direto - "Você já fez algo assim ou se tem curiosidade em experimentar?" - e dependendo da resposta, o convite para fazer algo rola naturalmente.


Independente se há interesse, haverá certa resistência e vai depender da sua lábia para levar a situação adiante. Quando o alvo é casado e/ou nunca teve uma experiência com homens, muitas coisas são essenciais, mas duas são imprescindíveis para rolar:

1. Discrição Total - Você precisa demonstrar que ele pode confiar em você. Tudo vai ficar entre vocês e dependendo do combinado, não vai virar uma dor de cabeça.

2. Limite No Sexo - Ele precisa saber que não vai rolar nada que ele não queira. Diga isso a ele, pois a maioria, gostam de uma boa chupada no seu pau ou comer um cuzinho. Deixando claro o que vai rolar, fica mais fácil, pois a simples possibilidade dele pensar em fazer algo que não queira, principalmente dar o rabo, pode jogar todo o processo fora. Lembre-se que para um homem gay é de boa e bem natural um homem dar a bunda e sentir tesão no cu, tá tudo bem. Um cara hetero, mesmo que tenha uma curiosidade em experimentar, é complicado falar disso.

Ler e entender a reação do cara é o fator mais importante. Ainda mais importante, é saber PARAR quando não se tem a reação esperada.

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O Acontecido

Eu já trabalhava com sistemas na época e explicando de um modo grosseiro, minha função consistia em defender os interesses dos clientes na criação do software. Como nem tudo é perfeito, eu trabalhava de maneira híbrida. Remotamente, eu ajudava na logística e desenvolvimento e pessoalmente, fazia algumas visitas rápidas aos clientes (2 a 3 vezes por semana), com os responsáveis da empresa pela implantação ou transição do sistema antigo para o novo. Alguns desses clientes, tinham tempo livre no horário do almoço e quase sempre o papo rolava durante uma boa refeição e regrado à bebidas alcoólicas. Não era nada em excesso, mas para um cara como eu que não bebe, era muita coisa. Até hoje, eu fico tonto com metade de uma lata de cerveja. Meu chefe achava que eu devia fazer "o social", para agradar os clientes, me proibindo de dirigir se houvesse ingestão de álcool e me autorizando a utilizar o serviço de taxi. Conforme às visitas, foi se tornando automático, cômodo e rotineiro, mesmo quando não havia álcool envolvido. Para minha comodidade, eu chamava os carros do ponto de táxi mais próximo da minha casa, com motoristas aleatórios, até que um deles se destacou, o Roberto.


ROBERTO 

Um coroa ursão simpático, beirando os 50 anos, cavanhaque impecável, gordinho, levemente grisalho, não tão peludo, mas muito másculo e bem extrovertido. Ele devia ter uma bela rola, pois tinha um belo volume entre as pernas. Quando estava dirigindo, formava aquele volume gostoso, dentro do tecido esticado da calça. Não usava aliança, mas era casado há muitos anos e nas horas vagas, gostava de viajar de moto com os amigos. Sempre com suas calças jeans, tênis de cano alto do tipo All Star e camisetas pretas.


Depois de algumas corridas no seu Logan branco, eu acabei me interessando por ele, mesmo que não rolasse nada. Ofertei e combinamos que eu só faria as corridas com ele, quando estivesse disponível, com uma tabela de preços fixos, dependendo do endereço.

O nosso assunto bateu de cara, já que ele era nerdão das antigas, assim como eu e curtia rock de bandas clássicas, além de filmes e séries. Conforme as corridas foram acontecendo, nossa amizade foi se fortalecendo e a intimidade cresceu naturalmente, ao ponto dele me contar sobre sua vida, suas aventuras, putarias, assim como eu também fui contando sobre mim, que eu sou casado com um cara e tal. 


Depois de um tempo de amizade, intimidade e algumas brincadeiras, eu tentei o "processo" e apesar de inúmeras investidas, não rolou. Ele sempre levou de boa, chegou a me contar muitas das suas aventuras com putas, mas não tinha interesse ou curiosidade em trepar com homens. Era aquele tipo de cara que demonstra como curte uma buceta, principalmente pela maneira que me contava sobre suas escapadas. Fazia questão de falar dos detalhes de cada buceta que comeu, principalmente para ver minha reação e para pegar no meu pé. Sempre bem querido, dizia que adorava conversar com os gays, mas era só isso. Eu confesso que bati muitas punhetas pensando nele me pegando no seu táxi numa rua qualquer, abrindo sua calça e expondo o seu pauzão duro e babado, deixando eu agarrar e punhetar entre uns amassos. A amizade era tão descontraída e a intimidade era tamanha, que eu contava na cara dura, que ele me rendia boas punhetas e gozadas e o mais estranho, ele perguntava e queria saber o que eu me imaginava fazendo com ele, os detalhes que me faziam gozar. Acho eu, batia uma curiosidade em saber e também para inflar o seu ego.

Para dizer que nada aconteceu, após várias investidas e elogios que eu tecia sobre ele, seu corpo e a minha curiosidade em saber o tamanho do caralho e saco que proporcionava toda aquela saliência maravilhosa. Ele num gesto surpreendente e com a justificativa de que era um cara normal, com pau mais normal ainda, abriu o zíper e deixou eu dar uma bela patolada por cima da cueca para sentir o tamanho da ferramenta. Após um pedido meu, ele puxou o cós da cueca e me mostrou o pau, saco e seu chumaço de pentelhos, me deixando alisar tudo com as pontas dos dedos. Ele sabia que eu ia me acabar na punheta quando chegasse em casa.

- Ele: "Se tivesse uma bucetinha, ia sentir ele durão entrando em você sem dó!"

- Eu: "Eu tenho um cuzinho, serve?"

Ele ria e eu sabia que era provocação, pois ele ria ao me ver salivando e encarando seu pau.


Por infelicidade, depois de tempos de amizade e falando as putarias mais gostosas que renderam ótimas gozadas, ele adoeceu. Tinha diabetes e  conforme o tempo, foram surgindo problemas sérios de saúde, como a falência de um dos rins e a necessidade de fazer diálise. Começou a não trabalhar todos os dias e quando eu conseguia corrida com ele, tinha uma aparência pálida, doente e nossas conversas passaram de coisas alegres e safadas, para os problemas que ele estava passando. Pouco antes dele abandonar seu ofício de taxista e vender o carro, me indicou o Henrique, um amigo do mesmo ponto.


Eu concordei, mas eu não aceitaria sem conhecê-lo primeiro, afinal, para substituir o Roberto, o cara tinha que ser pica. Cheguei a ir no ponto e conversar com o tal Henrique, que era um outro coroa e parecia antipático. Sempre sério e dentro do seu carro, cochilando e aguardando os passageiros na fila de carros. Como tinha sido uma indicação do Roberto e os outros motoristas não passavam uma vibe legal, eu arrisquei e fiz corridas com ele e durante nossas conversas, vi que era um coroa na dele, mas do bem.

Sabe aquela pessoa que aparentemente demonstra uma coisa, mas quando você conhece e conversa, é outra completamente diferente?

Ele sabia do meu acordo com o Roberto e combinamos as mesmas condições e a partir desse momento, eu daria preferência aos seus serviços de motorista.

Eu adorava o carro dele, um Prius silencioso e muito limpo e como aconteceu com o Roberto, uma amizade foi acontecendo e um bom papo a cada corrida. É de conhecimento que eu curto homens gordos e por essa razão, nunca olhei para ele além da amizade, como acontecia com o Roberto. Era como uma relação profissional e diferente do Roberto, eu sentava no banco traseiro do lado oposto e conversávamos via retrovisor. A rotina era a mesma, ele me levava até as empresas e ficava aguardando, caso não houvesse outro passageiro. Se estivesse longe, ele entrava em contato com um colega do ponto para me buscar.


Num determinado dia, ele me levou na empresa e ao chegar, constatei que o responsável não estava. Pela distância e importância, eu decidi esperar um pouco e fui avisá-lo que podia demorar, mas ele disse que aguardaria. Decidi fumar um cigarro e ficar com ele até o cliente chegar ou aparecer outro passageiro. Era um dia quente, sol escaldante e me sentei nesses blocos fixos no chão, tipo um limitador para a roda do carro não ultrapassar, na vaga ao lado e debaixo de uma árvore, na sombra. Ele perguntou se eu não queria aguardar dentro do carro por causa do ar condicionado, mas como eu queria fumar, recusei. Sentei e para minha surpresa, ele desceu do carro e se encostou no paralamas e ainda mais surpreso, ele me pediu um cigarro. Eu nunca tinha visto ele fumar.

- Eu: "Não sabia que fumava!"

- Ele: "Fumo de vez em quando. Escondido!"


No meio de uma conversa aleatória, meu interesse mudou quando ele enfiou a mão por dentro da camisa para coçar o ombro, por baixo, passando a mão no peito, expondo um corpo peludo e uma barriga gostosa. Toda aquela gostosura ficava oculta por suas camisas pólos justas e por ficar todo o tempo dentro do carro. Vendo de baixo, medi ele todo e pude reparar em suas pernas e volume, salientados pela cruzada de pernas, com a bunda encostada no carro. Essa situação me despertou algo.

HENRIQUE 

Tinha mais de 50 anos, 1.68m e mais de 90kg. Corpo bem parrudão, largo e forte, mas tinha uma barriga de cerveja, saliente, diferente do Roberto que era todo gordinho. Não era todo peludão e sim, daqueles que tem grandes quantidades de pêlos em certas regiões, como barriga, sovaco, peito e provavelmente na região do pau. Era um homem rústico de olhos castanhos, barba e cabelos grisalhos. Costumava usar jeans e camisas pólos, as vezes de tênis ou uma sandália de couro. Usava óculos de tiozão com  a armação de ferro e lentes esverdeadas, uma corrente no pescoço e uma aliança larga no dedo.


Pelas nossas conversas, eu sabia que ele era casado há muitos anos com uma mulher do tipo evangélica radical, que cobrava por ele não participar dos cultos da igreja e por certos hábitos, como beber e fumar. Tinham dois filhos, um adolescente quieto e tranquilo e o outro fazendo faculdade de educação física. Família de vida simples e de muito trabalho e para sair um pouco de casa e das cobranças da esposa, jogava futebol às sextas com a turma do taxi. Nos dias que ficava em casa, ele gostava de fazer as compras e resolver as situações utilizando sua bicicleta, já que passava o dia dentro de um carro. Isso é uma coisa bem comum aqui no sul, ver coroas andando de bicicleta pra cima e pra baixo, rendendo pernas grossas e torneadas.

Voltando ao dia em que prestei muita atenção nele, o papo estava bom e foi cortado pela chegada do meu cliente e eu tive que entrar, mas antes ele me pediu outro cigarro.

- Ele: "Vou esperar, qualquer coisa me liga!"


Fiquei aproximadamente 2 horas resolvendo o que tinha a ser feito e quando saí, ele já tinha ido. Liguei, mas ele não atendeu e resolvi esperar um pouco até ele me retornar. Logo em seguida, ele me ligou dizendo que tinha acabado de deixar um passageiro e se fosse do meu agrado, ele viria me buscar. Concordei e fiquei esperando numa padaria em frente a tal empresa, comendo algo. Sai para fumar outro cigarro naquele calor infernal e mesmo estando na sombra da marquise, meu cabelo estava encharcado de suor. Assim que ele chegou, sentei no banco traseiro, como de costume e fui secando minha testa com as mangas da camisa.

- Eu: "Que calor hoje, porra!"

- Ele: "Não gosta?"

- Eu: "Transpiro muito, fico todo colando!"


Ele pegou alguns guardanapos de papel no porta-luvas e me deu.

- Ele: "Eu gosto de dias como hoje, ensolarado, muito bom para trabalhar!"

- Eu: "O foda do calor é que mesmo pelado, eu ainda sinto calor. Frio, não! Coloco uma blusa e resolve!"

- Ele: "Como fico dentro do carro, não sofro tanto!"

- Eu: "Sou gordinho, uma fonte de suor"

- Ele: "Eu também transpiro muito!"

- Eu: "Olha como eu estou!"


Ele olhou pelo retrovisor e mostrei o suor na testa e na camiseta. Ele riu e então eu resolvi testar a nossa amizade e principalmente, a nossa intimidade para ver sua reação.

- Eu: "Gordo é assim, transpira mesmo parado. Imagina esse gordo trepando nesse calor?"

- Ele (rindo): "Então, você só trepa no frio?"

- Eu: "Claro que não, até porque não trepo na rua, mas um friozinho, pede uma foda para esquentar!"


Ele olhou pelo retrovisor e riu.

- Eu: "Ah, no frio eu não transpiro tanto e não cansa como nos dias quentes como hoje, né?"

- Ele (rindo): "Nunca parei pra pensar se cansei menos ou mais, estava prestando atenção em outras coisas!"

- Eu: "Na próxima vez, observe isso!"

Falei isso sem qualquer base, é apenas um ponto de vista pela forma que meu corpo reage ao calor. Fico mais cansado, encharcado de suor. Tem dias que tomo 3 banhos.

- Ele (rindo): "Meu problema não é com o clima, é trepar raramente!"

- Eu: "Ué, mas você não é casado?"


Eu sabia o que ele estava querendo dizer e eu já tinha ouvido isso várias vezes de homens héteros casados. Mulher depois que casa e tem filhos, baixa a libido e surge uma espécie de moralidade na cama, onde chupar o pau e dar o cu para o marido é chamá-la de puta. Não é regra e nem unanimidade, mas 90% dos homens com quem conversei, satisfazem seu tesão na punheta ou fora do casamento. Mesmo já tendo conhecimento dessa ladainha, eu procuro deixar o cara desabafar e isso ajuda no processo.


- Ele: "Sabe como são as coisas, né? A patroa não comparece como antes, diz que está cansada e quando faz, quer rápido para dormir!"

- Eu: "Que foda, cara! E você é novo ainda!"

- Ele: "Novo nada! São quase 30 anos de casado, né? Eu até quero, mas se depender dela, é uma vez por ano!"

- Eu: "Será que tem a ver com a religião dela?"

- Ele: "Não sei!"

- Eu: "E como você resolve isso?"

- Ele: "Como? Na punheta!"


Foi quando eu pensei e decidi jogar a isca verdadeira, tentar introduzir algo que levasse o assunto adiante.

Lembrando que essa foi a reação dele! Diferente de um cara que não curte esses tipos de intimidade, ficando calado ou mudando de assunto!

Meu pau estava duro como uma pedra, quase estourando o zíper da calça. Eu ficava imaginando aquele tesudo carente de sexo, de pau duro, aprontando umas safadezas.


- Eu: "Sabe, eu converso com alguns amigos casados como você e quase todos passam pelas mesmas coisas. A mulher não quer e ainda acha um absurdo o cara procurar fora!"

- Ele: "É isso mesmo!"

- Eu: "Os caras gostam das esposas, não querem se separar ou pular a cerca e mesmo assim, elas não querem transar. Um dilema da porra!"

- Ele: "É complicado!"

- Ele: "Fora que eles mencionam o que você disse - quando rola sexo com a esposa, o sexo é ruim, uma má vontade da porra!"

- Ele: "Comigo é assim!"

- Eu: "Você não dá umas puladas fora da cerca?"

- Ele: "Eu tive uma experiência ruim. Arrumei uma mulher fora e de vez em quando, eu saía com ela para trepar, mas ela começou a reclamar do pouco tempo que eu tinha livre, ter ciúmes da minha esposa, foi ficando possessiva. Até me procurou no no ponto, na frente do pessoal. Chegou a pedir para eu me separar. Eu pulei fora!"

- Eu: "Isso podia ter dado merda!"

- Ele: "Isso porque você não conhece a véia. Por isso fico na punheta!"

- Eu: "E as putas?"

- Ele: "É uma opção, mas agora não dá! Situação tá apertada, dinheiro tá difícil!"


Eu sabia por nossas conversas do dia a dia, que ele trabalhava muito. Cheguei a ver ele às 8 da manhã e às 10 da noite no mesmo dia. Como só ele quem trabalhava na sua família, era sua responsabilidade pagar as despesas, contas, carro e a faculdade do filho mais velho.


- Ele: "Você é casado?"

- Eu: "Sou!"

- Ele: "Também passa por isso?"


Eu comecei respondendo que eu levava de boa, já que não passava vontade, mas nesse momento o gordo me ligou, como sempre faz, perguntando se eu queria alguma coisa do mercado. Quando terminei de falar, já estávamos na rua de casa.

Eu queria responder, aprofundando o assunto sobre ser gay e meu casamento aberto, mas decidi esperar o momento certo e com mais tempo para que pudéssemos desenvolver o assunto. 

Saí do carro, dei a volta e falei com ele pela janela do motorista, cumprimentando ele com um aperto de mão.

- Eu: "Depois te conto sobre minha escapadas!"


Nos dias que seguiram, o papo foi aleatório, fluindo normalmente, mas nada sobre sexo. Eu não queria forçar a barra e quase sempre tendia a assuntos de familia e nossos trabalhos, principalmente futebol. Foi numa dessas ocasiões em que ele me convidou para jogar com eles na sexta-feira. A proposta era interessante, mas eu sou desprovido da mínima habilidade para jogar futebol, além de ter um joelho lesado. Contei da minha situação e que tinha receio de me machucar novamente e mesmo assim, ele me convidou para aparecer no jogo, conhecer a galera e comer um churrasco. Pensei com muito carinho na possibilidade em ver um bando de coroas de shorts apertados, suados, roçando um no outro e comer um bom churrasco. Esse convite aconteceu numa quarta-feira e eu testei a sua gentileza, dando uma desculpa que eu estaria sem carro na sexta, mas ele gentilmente, me ofereceu carona, dizendo que me pegava e depois trazia até o ponto.


Contei as horas e no mesmo dia, bati uma bela punheta pensando nele jogando futebol, com suas pernas grossas e bunda redondinha num shorts apertado. Depois, tirando suas roupas molhadas e apreciando seu corpo cheios de pêlos encharcados de suor e partindo para uma trepada no chuveiro, apertados no reservado do vestiário.

Na sexta-feira, trabalhei em casa e contando o tempo até o horário combinado. Tomei um belo banho, lavando tudo direitinho e ficando bem cheiroso. Fui a pé até o ponto e fiquei esperando, sentado e conversando com os outros motoristas, até que ele apareceu. Batemos um papo durante o caminho, ele estava normal como sempre e assim que chegamos, ele estacionou, pegou uma bolsa no porta-malas, fumamos um cigarro e entramos.


Vou ilustrar o local para ambientação e que tenham a noção do que rolou. Aparentava ser um galpão gigantesco que antes era uma empresa. Após entrar, havia uma parede na entrada para a privacidade e reter o barulho vindo das quadras. No centro, estava uma lanchonete enorme e 4 quadras, 2 de cada lado dessa lanchonete. Aos fundos de cada lado, ficavam os vestiários e banheiros. Havia muitas mesas entre a lanchonete e as quadras, separadas por uma rede de proteção. No lado oposto das quadras, havia uma espécie de arquibancada, com uns 3 degraus grandes para os jogadores que aguardavam sua vez. Fiquei surpreso pelo tamanho e organização do ambiente, bem cuidado, manutenção em dia e limpo.


A
ssim que entramos, nos dirigimos perto da quadra a direita, nos fundos (círculo vermelho) e fui apresentado a uma turma de 20 pessoas, que estavam sentados em várias mesas juntas, já com suas roupas de futebol e enchendo a cara de cerveja. Fiquei meio acanhado por não conhecer as pessoas ali, mas não deixei de conversar com o pessoal, quando me incluíam. Quando calado, fiquei apreciando os coroas presentes no ambiente - um mais interessante que o outro. O Henrique me deu um toque e foi trocar de roupa e eu aproveitei para pegar algo para comer e beber na lanchonete.

Assim que sentei, tocou uma sirene e o pessoal foi entrando na quadra que estava sendo liberada por outra turma. Outras pessoas me convidaram para jogar, mas eu recusei novamente, explicando a lesão que tenho no joelho. Comendo meu salgado, vi que eles se organizaram em 3 times e começaram a jogar. Um time ficava aguardando nessa tal arquibancada e um jogador desse time ficava como juiz. Fiquei assistindo aquelas gostosuras jogando bola, inclusive o Henrique. Minha intuição estava certa, ele era um tesão de macho, com pernas fortes e peludas. Não só ele, mas todos os coroas gordinhos tinham os uniformes colados, salientando as curvas e os volumes. Sem deixar de mencionar as pernas grossas com meias até o joelho e chuteiras.


Quinze minutos se passaram até que um coroa galego, ao melhor estilo 'ursão delicioso do caralho', senta na cadeira ao meu lado. Me cumprimenta com um "oi" e fica brincando com o pessoal que está na jogando, principalmente o Henrique. Ao vê-lo, o Henrique veio até a rede.

- Henrique: "E aí, Serjão, sempre atrasado! Esse é o Seu Sérgio!" 

- Serjão: "Seu Sérgio, seu cu! Me chama de Sérgio ou Serjão, guri!"

Nos cumprimentamos com um aperto de mão e somente com esse toque, eu senti o calor e não consegui tirar os olhos do coroa que estava ao meu lado, além dele me chamar de guri, como se eu fosse um garotão.

- Serjão: "Esse é seu filho?"

- Henrique: "Não, um amigo!"

- Serjão (rindo): "Ah tá! Seu namoradinho!"

- Henrique: "Vai se foder, véio! Entra logo!"

O Henrique voltou para o jogo e o Serjão tirou a camisa e puxou uma mesa atrás de mim e colocou sua bolsa, juntou mais as nossas cadeiras e de costas para a lanchonete, tirou os sapatos e meias. Da bolsa, tirou as roupas de jogo e pediu para eu segurar, olhando para trás.

- Serjão: "Não saí daí, guri! Fica parado!"

Num movimento rápido, tirou a calça jeans e a cueca juntos e vestiu um shorts branco, depois foi colocando os meiões e amarrando as chuteiras. Eu estava em choque absoluto e fiquei sem reação, pois tinha visto tudo, desde seus pêlos corporais e até os pubianos. Era um ursão delicioso, enorme e feito de pêlos claros, exalando um cheiro irresistível de macho trabalhador. Pegou a bolsa e foi socando as roupas dentro.

- Henrique: "Vem, véio! Ele cuida pra você!"

- Serjão: "Minha carteira e chaves estão aí! Toma conta pra mim, depois te pago uma breja!"

- Eu (extasiado): "Vai lá!"

Ele, sem camisa ainda, entrou todo cheio de gás e brincalhão, abraçando todos e vestindo um colete. A partir daquele momento, eu não conseguia tirar os olhos daquele filho da puta. Ele me conquistou  de primeira, me pegou de jeito! Era puro tesão, ainda mais com suas roupas de futebol.


SERJÃO

Ele tinha mais de 60 anos, baixo de aproximadamente 1,70m e uns 120kg. Paizão galego, olhos bem azuis, gordo e muito peludo. Apesar de ser bem gordo, era daqueles todo rechonchudo e durinho, sem flacidez. Era mais velho que o Henrique, mas não tinha um único fio grisalho em sua pelugem. Seu rosto branco de bochechas rosadas, era ornamentado por um bigodão loiro, ao estilo padeiro português. Apesar dos cabelos penteados para trás, eram tão finos que ficavam bagunçados conforme jogava. Eu podia ver toda as curvas e saliência do corpo devido as roupas justas. Se era pauzudo, eu não sei, mas tinha cara de macho da rola grossa - a famosa TORA. Sacudo, com certeza, pois pude comprovar pelo peso que fazia no shorts entre suas pernas. Assim como uma cintura larga, daqueles que usam cuecas enormes, os dedos da mão faziam jus ao seu porte - peludos e grossos.


Eu fui guardando as roupas do ursão dentro da bolsa e quando fui dobrar a calça, não pude deixar de reparar no cuecão branco dentro dela. Uma boxer branca com uma mancha amarelada onde fica o pau e imediatamente, me deu uma puta vontade de esfregar na cara, saber como era o cheiro daquele homem. Deixei ela por cima de todas as roupas e coloquei a bolsa aberta na cadeira ao meu lado, atrás da mesa, para aprecia-la enquanto o jogo rolava.

Não sei de onde veio a coragem, mas pensei em ir até o banheiro e levar a cueca escondida no bolso, matar a curiosidade do cheiro daquele macho e voltar correndo, como se nada tivesse acontecido. Seria algo movido pelo tesão imediato e sem noção, uma coisa rápida e imprudente. Escondido, coloquei a cueca no bolso da bermuda e esperei uma janela de oportunidade, quando o Serjão estivesse jogando. Sinalizei para o Henrique que iria no banheiro, para ele ficar de olho na bolsa, já que o véio estava jogando.

Fui no banheiro, entrei no reservado e tirei a cueca do bolso. Era enorme, e olha que eu sou gordo. Olhei e cheirei, tinha um puta cheiro de pau suado e um pouco de mijo. Aquela situação sacana, mais o cheiro de rola do urso me deixou doido de tesão. Fiquei sentado no vaso com meu pau duraço dentro da bermuda e quando tirei ele, abaixando o cós, estava todo babado. Cheguei a dar umas punhetadas com o tesão da situação, mas perdi a noção do tempo e ao ouvir um barulho de alguém entrando, decidi parar e guardar aquela imagem e cheiro na memória e voltar.


Quando voltei a mesa, esperei uma outra oportunidade para colocar a cueca de volta na bolsa, mas o Serjão veio até a rede e eu gelei. Ele sorriu bem diferente de um sorriso normal, algo mais malicioso e me pediu para pegar uma lata de cerveja na lanchonete. Levantei, apontei e quando a moça viu que era para ele, me entregou a lata. Além do sorriso malicioso, quando eu entreguei a lata em sua mão, ele fez questão de passar os dedos na minha mão. Ofegante e suado, ele abriu e tomou alguns goles, me encarando com o mesmo sorriso. Ao me entregar a lata que ainda tinha cerveja, ele voltou a passar os dedos na minha mão. Deixei a lata na mesa perto da rede caso ele quisesse tomar mais.


Eu tive uma leve sensação de que ele estava me testando. Soava como uma armadilha, já que estava fácil demais. Um ursão coroa que aparentava ser do tipo hetero branco catarinense e conservador, perto dos amigos e me dando bola, estava estranho demais. 


Me contive e fiquei raciocinando se não era coisa da minha cabeça, ou seja, ele estava agindo normalmente e eu que estava vendo coisas. Independente de qualquer coisa, a sensação de armadilha pairava no ar e não saia da minha cabeça. Imagina um porra desses jogando verde para me expôr na frente de todos, principalmente do Henrique. O pior, a cueca dele ainda estava no meu bolso.

Depois de algum tempo, ele veio novamente e ficou parado, tomando sua cerveja e independente das minhas neuras, pude reparar no shorts branco colado pelo suor e ver os seus pentelhos escuros através do tecido. Claro que o volume pesado que as suas bolas faziam no shorts era evidente também. Assim que ele voltou a jogar, eu posicionei a bolsa aberta ao meu lado e num movimento tão rápido quanto o dele ao tirar a calça, coloquei a cueca dentro e fechei. Eu tinha tirado o fardo das minhas costas.


Ele veio mais uma vez e tomou o resto da lata, me pedindo para pegar outra e assim que entreguei a lata na sua mão, mais uma vez ele passou os dedos na minha mão, alisando. Quem entende o que estou falando, sabe que trata-se de toque malicioso, safado, com segundas intenções. A minha intuição continuava na mesma, aquele velho estava me testando.

O ápice foi quando ele chegou perto da rede coçando o saco e colou o corpo na rede, dando uma olhada ao redor e puxando o cós do shorts para frente e me mostrando, sem filtros, os pentelhos e o seu lindo sexo.

- Ele: "Tô com uma coceira aqui. O que será isso?"


Como eu não tive uma boa impressão desde o começo e estava achando tudo muito estranho, tentei ser os mais normal possível, olhando os pentelhos, pau e saco discretamente, como se fossem 2 amigos.


- Eu: "Tava coçando antes do jogo?"

- Ele: "Não!"

- Eu: "Deve ser o suor! Quando tomar banho, lava com sabonete, seca bem que passa! Dever ser uma irritação!"

Ele sorriu, piscou e voltou para o jogo e eu tive a certeza que ele me sacou, sabia de mim e estava brincando comigo. O ursão era foda! Do mesmo jeito que transmitia ser um cara doce, super sossegado e brincalhão, tinha postura firme quando precisava. Tanto que quando surgiu um desentendimento e bate-boca entre alguns jogadores, do qual eu achei que daria em briga generalizada pela quantidade de gente envolvida, o ursão apartou a briga aos gritos e cara feia, acabando com a situação imediatamente. Era o leão rugindo e colocando ordem no bando.


Tudo nessa noite foi uma loucura e quando a situação é interessante e desafiadora, o tempo passa rápido e tocou a porra da sirene como se tivessem passados 5 minutos. Muitos dos jogadores foram direto para o vestiário. O Henrique, o Serjão e mais alguns saíram e sentaram comigo na mesa e continuei na minha, observando as conversas. Assim, que sentou, o Serjão tirou o colete e ficou bem ao meu lado, exalando cheiro de macho suado. 

Quando o Henrique mencionou churrasco, eu achei que eles fariam tudo, desde acender o fogo para assar as carnes, mas não, o estabelecimento fornecia o espetos já assados. Após meia hora de conversas, papos, carnes e cervejas, o Henrique e o Serjão foram para o vestiário tomar banho e a minha vontade era levantar e segui-los. Quando voltaram de banho tomado, juro que nem prestei atenção no Henrique depois de tudo, o Serjão tinha ganhado minha total atenção. Eu já estava pensando numa maneira de conseguir o contato daquele ursão. Cheiroso e todo gostoso, lá estava ele em pé, vestindo um shorts com bolsos, camiseta branca e chinelos. Após eu ir e voltar do banheiro, vi que eles estavam falando de mim e assim que cheguei, fui surpreendido.


- Henrique: "O Serjão disse que tem compromisso lá pelos lados da sua casa. Acharia ruim pegar uma carona com ele?"

- Eu: "Não quero incomodar, cara!"

Eu voltei a sentir aquela sensação, gelando, achando que podia até rolar chantagem. Sei lá, não senti firmeza e tudo de ruim passava pela a minha cabeça.

- Henrique: "Não incomoda, não! Ele é gente boa e como fica fora de mão..."


O ursão veio por trás, cortando a resposta do Henrique.

- Serjão: "Se fosse incomodar, eu não tinha oferecido, caralho!"

- Henrique (rindo): "O véio é feio, mas não morde!"


O plano até então, era o Henrique me levar e eu tentar algo com ele, ainda mais depois de vê-lo solto e brincalhão depois de beber umas. Independente do tesão que o Serjão despertou em mim, eu não senti segurança de tentar qualquer coisa com ele e saber que foi ele quem me ofereceu carona, me deixou mais alerta. Não me sinto seguro quando as coisas vem fáceis demais.


Assim que comemos algumas carnes e eles tomaram algumas latas de cerveja, o Serjão foi no balcão e voltou com algumas latinhas dentro de uma sacola, pegou a bolsa na mesa e me olhou.

- Serjão: "Bora, guri?"


Fui no balcão pagar meu refri e meus salgados e a moça me informou que o Serjão já tinha pago tudo. Agradeci e saímos juntos com o Henrique até a calçada e após a despedida, seguimos em direções opostas, até chegar num Corolla branco.

- Eu: "Posso fumar um cigarro antes de entrar?"

- Ele: "Pode fumar no carro! Eu também fumo!"


Ele jogou a bolsa e a sacola no banco trás e entrou e assim que eu sentei e fechei a porta, reparei que ele estava muito cheiroso. Ele abriu todas as janelas, tirou os chinelos jogando-os para debaixo do banco e saiu com o carro enquanto eu acendia um cigarro. Quando ele viu que se tratava de cigarros mentados, pediu para acender um dos meus para ele. Foram 5 minutos com ele em silêncio, dirigindo e fumando, dentro do seu carro escuro. De vez em quando, ele me olhava bem sério, tragando o cigarro, com o cotovelo apoiado na janela, até que quebrou o silêncio.

- Ele: "E aí, gostou?"

- Eu: "O ambiente é legal, limpo e a comida boa!"

- Ele: "Tô falando do cheiro da minha cueca!"

- Eu (sem chão): "Não entendi!"

- Ele: "Eu vi você pegando a minha cueca e indo para o banheiro e fui conferir. Queria sentir o cheiro do meu pau ou do meu cu?"

Continua...

Todas as imagens são ilustrativas.

4 comentários:

  1. História complexa e detalhada. É do seu estilo. Os acontecimentos são tão surpreendentes que parece ficção. É um caso verdade ficcionado?

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  2. É a pura verdade! 😂😂😂 Eu relatos os acontecimentos em forma de conto e por isso, surgem dúvidas. Inclusive, vi o Henrique antes de viajar de férias.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Paseándo este verano por floreanopolis con mi gordo, nos reíamos, por que al tomar un taxi nos tocó un conductor con todas las características de Henrique antes de abrirse o a jogar a las iscas. Jajaja. Muy buena la historia, ojalá se continúe. Besos

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